Alinhamento de Valores: o elo invisível que potencializa os resultados no marketing estrutural

Alinhamento de Valores: o elo invisível que potencializa os resultados no marketing estrutural

Num mercado saturado de promessas, o diferencial real não está só no que se oferece, mas em como se constrói e se sustentam um trabalho bem feito. Quando marcas escolhem parceiros e fornecedores apenas pelo preço ou velocidade, ignoram um fator importante e precioso: a coesão de propósito.

O que é isso, LeMa?

Bem, essa reflexão veio dos meus estudos, no trecho do livro A Estratégia do Oceano Azul, de autoria de Kim e Mauborgne, que destacam:

“Um passo crucial nessa integração é o alinhamento com parceiros que compartilham os mesmos valores, o que significa selecionar fornecedores e empresas que demonstrem um compromisso genuíno com o propósito da marca.”

Esse insight abriu um baú imaginário de muitas empresas que já trabalhei. Não apenas por ser uma ideia bonita, mas por traduzir uma verdade que vejo na prática: todo o esforço de marketing atinge seu ponto mais alto quando os bastidores também vibram na mesma frequência.

1. Por que valores importam mais do que nunca?

Valores não são slogans de parede, não deveriam ser, penso eu. São faróis estratégicos. Passados 13 anos atuando profissionalmente, essa percepção só se fortaleceu. Em tempos de excesso de informação e desconfiança crescente, o que sustenta uma marca, neste caso, a marca da sua clínica, é a coerência entre discurso e ação. E isso só é possível quando os parceiros escolhidos estão alinhados não apenas tecnicamente, mas eticamente e por valores e princípios.

Quando uma clínica de saúde, por exemplo, preza por acolhimento, mas contrata uma agência, consultor ou fornecedor como um mero "eles", como se fosse "vocês aí" e "nós aqui", tipo concorrentes, gerando desconfiança, algo se quebra. A dissonância vaza.

2. Parceiros como extensão da marca

Não existe marketing forte com uma base frágil. Fornecedores, prestadores de serviço, consultores e equipes internas são extensões vivas da marca. Quando há desalinhamento, o impacto é sentido na entrega, no atendimento e, claro, no posicionamento.

Já vi estratégias promissoras serem desestruturadas por escolhas incoerentes de parceiros, por promessas cada vez mais comum na internet que nunca são realizadas, por diretores focados apenas em números. Outras vezes, tudo parecia certo no papel, mas no dia a dia os valores batiam de frente. Resultado? Retrabalho, desgaste, perda de credibilidade, trocas de equipes, desperdício de tempo e conhecimento. Isso tudo reflete em custos mais altos e resultados comprometidos.

3. O papel do marketing estrutural nesse alinhamento

É aqui que vejo o marketing estrutural entrar como uma ação de um maestro silencioso. Não basta comunicar bem. É preciso construir uma rede que compartilhe o mesmo compasso.

O marketing, quando visto como estrutura, deixa de ser um acessório e se torna a espinha dorsal da gestão e influenciando até a cultura organizacional.

Mais do que comunicar, o marketing estrutural articula. Sustenta alinhamentos. Cria legados.

Se você quer que sua clínica seja lembrada não só pelo que oferece de serviço, mas pelo que representa, comece escolhendo com quem você caminha. O marketing estrutural que proponho não se limita somente a campanhas.

Até a próxima...

LeMa - Consultor de Marketing

06 de junho de 2025